Publicado em: 01/04/2022 - Autor: Roselene Borges Kopak

Era uma vez, um menino que vivia nas nuvens, parecia estar sempre voando, sonhando, falava consigo mesmo, conversava com os animais, escrevia no ar e amava desenhar e representar, não podia ver uma folha de papel e lápis de cor parecia que um portal se abria e sua mente era tão, mais tão criativa que em pouco minutos ele desenhava, recortava e colava, montando coisas incríveis, como construir do nada uma cidade, equipamentos eletrônicos, ele dava vida a tudo, sua forma pensamento criava e, parecia que sua mente criativa não parava, ele era fantástico, incrível e ao mesmo tempo via-se sozinho vivendo em num mundo muitas vezes desconectado do mundo real ou do planeta terra.

Algumas crianças o amavam e se espelhavam nele, já outras não queriam nem ao menos brincar com ele e, ficavam de longe olhando, observando, ao mesmo tempo que o achavam diferente, alguns queiram ter as suas habilidades.

Como entender este mundo tão maravilhoso, colorido e ao mesmo tempo complexo das crianças especiais? Que linguagem usar para a tal comunicação, já que cada ser é único e insubstituível?

Cada criança tem uma história para viver, tem um script, um personagem. Vocês podem até não acreditar, mas por trás de cada nascimento existe um plano muito bem elaborado, arquitetado e planejado antes mesmo do retorno a terra.

Não me compare aos outros, sou quem sou:

Não me compare aqueles que não vivem meu modelo de mundo interno.

Não me compare por meio de atividades pedagógicas.

Não me compare a irmãos sejam eles mais velhos ou mais novos.

Não me compare com aqueles que tem “altas Habilidades” ou aqueles que “necessitam de aulas de reforço”.

Não me julgue como incapaz ou como um super dotado.

Não me classifique com notas onde números nada podem significar diante de um mundo tão complexo e individual que vivo, muitas vezes me sentindo desconectado e solto neste planeta denominado terra.

Apenas me aceite com grandes ou pequenas habilidades, diferenças ou deficiências, entenda que elas fazem parte de mim, você gostando ou não elas existem e, estão aí para mostrar que como instituição ou núcleo familiar precisamos todos crescer e evoluir diante das adversidades atuais que estamos vivendo.

Ao excluir o sintoma, a doença, a deficiência;

Inconscientemente excluímos o Ser único e insubstituível a “criança”. 

“Nenhuma criança nasceu no seio familiar errado, acaso não existe e sim sincronicidade”.  

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Autora

Roselene Borges Kopak

Pedagoga, Psicopedagoga, Consultora Familiar e

Multiplicadora da Ciência do Início da Vida.

Autora da obra: A educação pelo amor e para o amor. 

Toda a criança tem sua história